aproveite o bom tempo!

na próxima segunda-feira comemora-se o dia mundial da criança. que tal antecipar dois dias e aproveitar esta aberta no tempo e a natureza para passar bons momentos em família?

o espaço dedicado pela secção de arqueologia do município de castelo de vide à actividade de geocaching prima pela simplicidade e, sobretudo, pela qualidade.
para quem não sabe o que é esta actividade de natureza, está lá tudo explicado. desde o conceito base às instruções para começar a sua caça ao tesouro.
abaixo reproduzimos na integra o que lá pode achar. saia de casa com a família, tire fotos e mande-as à marijulha!

retirado, na íntegra, de: http://www.cm-castelo-vide.pt/arqueologia_geocaching.htm

Roteiro pelos monumentos megalíticos do concelho de Castelo de Vide

Para quem é novo no mundo do GPS, resumidamente, o sistema do Global Positioning System (GPS) consiste numa constelação de satélites, que orbitam em redor do planeta, colocados pelos Estados Unidos da América e controlados pelo US Army (exército). Estes satélites emitem sinais, que captados pelos nossos aparelhos (GPS), permitem efectuar a triangulação do local onde nos encontramos indicando a nossa posição em qualquer lugar da Terra por meio de coordenadas. Se estas indicações forem sobrepostas numa carta topográfica ou mapa de estradas são uma preciosa ajuda na orientação e indicação de rumos.

Esta tecnologia, conjugada com uma dose de aventura e espírito de descoberta, pode levar-nos a qualquer sítio, um lugar escondido ou à vista de toda a gente, tanto na cidade ou longe dela, a uma montanha, a um vale ou planície. É a orientação que vai estar posta à prova, bem como o contacto com a Natureza que sai quase sempre beneficiado. Um dos objectivos passa precisamente por dar a conhecer sítios e monumentos de rara beleza.

Escondidos um ou mais tesouros ("caches"), que mais não são do que caixas contendo um objecto que servirá de prémio e de troca, é necessário publicar as coordenadas num "site" na "Internet" e depois, é só pegar no seu GPS, e procurar. Fácil não?? Nem tanto!! Uma coisa é saber onde fica o lugar, a outra é chegar lá e encontrar os benditos "caches".

Desde 2002 que o Prof. Acácio Lobo e a Secção de Arqueologia mantêm um percurso que levam os aventureiros a percorrer o Concelho. Dentro do itinerário proposto irão encontrar 4 "caches" que se situam perto de monumentos pré-históricos do Concelho de Castelo de Vide. Esta iniciativa pretende proporcionar a todos os participantes, além de uma "caça ao tesouro", uma agradável visita aos principais monumentos megalíticos da região. O percurso realiza-se facilmente com qualquer veículo motorizado, com excepção de pequenos percursos pedestres dada a finalidade de encontrar os "caches" ou visitar em pormenor os monumentos.

Para efectuar o percurso pelo Concelho é necessário visitar a página da "Internet" http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?ID=29047onde estão descritas as coordenadas, várias indicações sobre este itinerário e os comentários de quem já se aventurou pelas estradas do Concelho.

O percurso, com todos os Waypoints e Tracklogs necessários, encontra-se em ficheiro anexo (no fundo da página), podendo fazer o download para o seu PC e utilizando o programa GPS TrackMaker será mais fácil encontrar as "caches".

GPS TrackMaker (7,10 Mb)

Caches de Castelo de Vide (9kb)

NÃO à variante à EN246-1 nos moldes que nos impõem


Apesar do esforço hercúleo do indivíduo que votou quase 30 vezes no sim, a expressão que vingou foi um claro NÃO.
Nunca é demais vincar que estes inquéritos não têm nenhuma credibilidade a não ser aquela que nós lhe damos. Neste caso com 159 participações, de entre as quais algumas dezenas falseadas. Percebendo um bocado do funcionamento dos browsers é bastante fácil votar mais que uma vez neste tipo de formulários. Percebendo um bocado de internet também é fácil perceber de onde esse votos vêm e, mais ou menos, a localização do indivíduo que se deu a este esforço. Agradecemos-lhe o significativo aumento que deu também ao nosso número de visitas e o encorajamento a todos os partidários do NÃO, para que continuassem a votar.
Sabemos que dificilmente este resultado terá algum reflexo na prática mas, ao menos, pusemos a discussão em cima da mesa.
O INEPMJ (Instituto Nacional de Estatísticas da Padeiria da Mari Julha) volta dentro de momentos com mais uma pergunta, quem sabe, sugerida por si para o email marijulha@gmail.com.

devulgassã

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o sábio aventureiro português

- Depois de estudar nas universidades espanholas de Alcalá de Henares e Salamanca, de onde saíam os profissionais mais qualificados e requisitados da época, o médico, naturalista e intelectual português Garcia da Orta (cerca de 1500-1568) clinicou em Castelo de Vide, no Alentejo, sua terra natal, a seguir em Lisboa, e lecionou filosofia na veneranda Universidade de Coimbra. Entretanto, passado algum tempo, decidiu viver no além-mar. Tinha um sério motivo para isso: era judeu e queria escapar da intolerância da Santa Inquisição. Assim, em 1534, oito anos após ser considerado apto à prática da medicina, Garcia da Orta embarcou para a Índia na armada de Martim Afonso de Sousa, o mesmo navegador, político e militar que protegeu as costas brasileiras da cobiça estrangeira e foi donatário da capitania de São Vicente, em São Paulo. Ali permaneceu até a morte, dedicando-se tanto à clínica como aos estudos de farmacologia, botânica e antropologia. Em 1563, lançou em português - e não em latim, como se fazia na época - o livro Colóquios dos Simples e Drogas e Coisas Medicinais da Índia, um clássico da ciência, dividido em 57 capítulos, nos quais trata das origens, características e propriedades terapêuticas de plantas como aloés, benjoim, cânfora, ópio, ruibarbo e tamarindo; comenta pós-de-cozinha, nome dado pelos portugueses às especiarias, da canela ao cravo, do gengibre à malagueta; e, afortunadamente, fala de comida. No prefácio, apresenta o verso inédito de um amigo desterrado e pobre, o genial poeta Luís Vaz de Camões, futuro autor do épico Os Lusíadas, lançado em 1572. Garcia da Orta foi um dos sábios do século 16.

Enquanto esteve na Índia, passou ao largo da intolerância da Santa Inquisição, estabelecida naquele país em 1565. Mas, com seu desaparecimento e a óbvia impossibilidade de usar o prestígio social para defender a família, teve os parentes duramente maltratados. Sua irmã Catarina, acusada de "judaísmo", foi queimada viva em 1569. A Santa Inquisição também o condenou à fogueira postumamente - e por "judaísmo".

Como médico, atendia quem o procurasse, independentemente da raça, posição social ou religião. Esse fato pode ter contribuído para que, ao iniciar a carreira em Portugal, mesmo sendo judeu, ele conquistasse a simpatia de d. João II, ganhando do rei uma autorização para andar de mula, "o que lhe permitia visitar mais doentes com mais comodidade", segundo Manuel Guimarães, no livro À Mesa Com a História (Colares Editora, Sintra, 2001).

Colóquios dos Simples reúne uma sucessão de diálogos imaginários entre o autor e o amigo Ruano, médico espanhol. Manuel Guimarães, na obra citada, observa que Garcia da Orta se coloca como observador, viajante e português aventureiro. Já Ruano "é a voz do saber livresco, o citador de sábios (...)". Os colóquios transcorrem na residência do autor, em Goa, na costa do Malabar, Província de Bijapur, conquistada pelos portugueses em 1510 e transformada em capital do seu império asiático até 1961, quando foram expulsos pelas tropas da Índia. Naquele endereço, ele recebia dos clientes agradecidos os melhores legumes e frutas, entre as quais laranjas de Cochim, jacas, mangas e jambos de diferentes procedências. Na cozinha da casa, a habilidosa empregada Antônia preparava-lhe galinha de caril e caldo de arroz ou canja. Por sinal, o autor de Colóquios dos Simples fez a primeira referência documental desse prato. Graças a ela, descobriu-se que a canja, prato nacional brasileiro, deriva de uma preparação denominada kengi, típica da costa do Malabar, um caldo de arroz quente e salgado ao qual os portugueses incorporaram a galinha.

A certa altura do livro, Garcia da Orta fala da importância da alimentação dos doentes. A um paciente acamado, que revela ter comido "peixe de muitas maneiras e alguns pepinos", sugere trocar o cardápio. Demonstrando conhecimento de cozinha, recomenda-lhe "uma galinha gorda, tirando-lhe primeiro a gordura", e o aconselha a recheá-la com "umas talhadas de marmelos". Infelizmente, sua obra-prima está esgotada e em Portugal só a elite intelectual a conhece. Em Goa, a plateia ainda é mais reduzida. Alguém recorda da frase antológica do Padre Antônio Vieira - "Se serviste a pátria e ela te foi ingrata, tu fizeste o que devias, ela, o que costuma"?

o estado de são paulo

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/08/Garcia-orta-coloquios.png

obrigado edp por negligenciar o património. ass: as cegonhas da barragem da póvoa


vide vento

Numa parceria conjunta entre a AreanaTejo, a Selenis Energia e a Gasfomento, empresa a quem foi atribuída a capacidade de injecção de potência na rede eléctrica de serviço público na zona de Portalegre, está em curso o estudo da avaliação do potencial eólico no Norte Alentejo.
http://www.ambienteonline.pt/fotos/noticias/energiaeolicarenovaveisgeradoreolicoambientefotopn_(9)_(medium)_1243009577.jpg
O objectivo da iniciativa é o de promover a instalação de um parque eólico naquela região.

Para o efeito, já foi instalada uma torre de medição no concelho de Portalegre. «Prevê-se nos próximos meses avançar com os procedimentos necessários para a colocação de torres de medição noutros municípios, nomeadamente, Castelo de Vide, Gavião e Nisa», refere uma nota da AreanaTejo.

portal ambiente online

actualização

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgopw9Bye6pBWpE8iAKsvMq5m1wazEHX5OI_O5PVnizuEVk4Mbe-Z1QjLYe-TqfSi0VIwhd5OZRNzhkNwWL5sn6dEwuKhidYelilzY5Z8Q_BHhHkVL3et1aF2PAGFo3QH9Skp3OqKk6hY7_/s150/PS-flyer2.jpg
é caso para perguntar:
- precisam de ajuda com as malas?
- vão para longe, não vão?

Consulta Pública do projecto da Ligação A6 - A23

Está a decorrer no ministério do Ambiente, do Ordenamento do território e do Desenvolvimento Regional, o procedimento de Impacte Ambiental do Projecto da ligação da A6 – A23.

A avaliação de Impacte Ambiental é um instrumento preventivo fundamental da política do Ambiente e do ordenamento do território, de forma a promover o desenvolvimento sustentável, pela gestão equilibrada dos recursos naturais e protecção da qualidade do ambiente.

A consulta pública tem como objectivo alargar a participação das entidades e cidadãos interessados na apreciação do projecto, antes de ser licenciado.

Este projecto localiza-se nos concelhos de Castelo Branco, Mação, Nisa, Crato, Castelo de Vide, Portalegre, Fronteira, Monforte, Sousel e Estremoz.

Deste modo, o estudo de Impacte Ambiental encontra-se disponível para Consulta Pública até ao dia 2 de Junho, nas Câmaras Municipais.

No âmbito do processo de consulta pública, vão ser consideradas e avaliadas, todas as exposições apresentadas por escrito, e dirigidas ao Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente.

O licenciamento do projecto só poderá ser concedido após a declaração de impacte ambiental Favorável ou Condicionalmente Favorável, emitida pelo Secretário de Estado do Ambiente, até ao dia 18 de Setembro de 2009.


rádio portalegre



(clique UMA VEZ para ampliar)


*


clique aqui ou aqui (UMA VEZ) para fazer uma consulta ao projecto.

e você, tem castelo de vide no coração?

[Castelo+de+Vide+no+Coração+gif.gif]
Cidadãos de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas,

Apresento o Programa Eleitoral, às Autárquicas de 2009, para o concelho de Castelo de Vide.

Desejo-lhe uma leitura calma, serena e profunda de todo este Programa Eleitoral, para no fim me dar o seu parecer, dizendo-me o que pensa e as alterações que lhe faria.

Se se identifica com este Projecto Eleitoral, independentemente, da sua cor partidária, associe-se a ele preenchendo o questionário em anexo e divulgando-o junto dos seus amigos e conhecidos.

Tal como refiro no Programa Eleitoral com
eço, desde já, por ouvir a opinião dos habitantes de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas, sobre este projecto. Espero que todos façam uma óptima leitura e reflexão do mesmo.

Ainda sem uma equipa constituída, definida ou elaborada, nasceu este projecto “Programa Eleitoral” que constituirá o, Movimento Castelo de Vide no Coração.


Recapitulando o que disse atrás, se se identifica com este projecto junte-se a ele e formaremos uma equipa. Assim, juntos poderemos tornar o concelho de Castelo de Vide num município forte, digno e de novo adorado por todos.


Consulte o Programa Eleitoral em: www.castelodevidenocoracao.blogspo
t.com

Sem outro assunto, por agora,

Os meus mais sinceros cumprimentos.
21 de Maio de 2009


Antestreia 1, Antestreia 2, Antestreia 3 e Antestreia 4

Ora mesmo a propósito das quatro antestreias do tão rodado e falado “último Condenado à Morte” e a qual uma delas eu assisti, creio ter fruido de um bom trabalho se é que as minhas inexperientes faculdades o permitem. Destaco: Ivo Canelas encantoramente entregue a Francisco; Maria João Bastos bem fiel ao estilo a que nos vem habituando levando-nos a ver apenas diferença da cor de cabelo entre Ann (Equador) e Adelaide; Nicolau Breyner e Carolino Tapadejo provando a versatilidade de grandes actores (!); Albano Jerónimo imbuído no âmago de uma postura incrivelmente sedutora; João Cabral embora em drama, muito ao género dos Batanetes, entre outros.
Pois por cá, naquela sala de cinema muito me diverti.
Chego mesmo a partilhar o meu bloco de citações “pro” e preferidas:
- Eeeeh! Olha a filha du Caroline!!! Txiiiii!
- O babinha está iguále! (eu por acaso até acredito que o homem lave os pés)
- O filhe do Senhô Joã Manel tem jête! É bunite o cachôpe!
-
Êlha a do Benvinde, ai que boooa!
- O Manteférre está ali mais inchade!
And "the last but not de least"......
- Se eu soubesse que isto era igual a ontem não tinha vindo..hheee (Ah pois! É que sábado não lhe chegou! A senhora das Velharias queria mais)

Os senhores actores não vieram, na sua maioria à antestreia (à primeira) alegando problemas de saúde. Pois senhores, Ivo Canelas pareceu-me estar muito bem dispostinho ontem no Coliseu à espera do Globo, mas isso também já são outras lides...
Um outro aspecto que não poderei deixar em branco, ou não fosse eu colaboradora do Marijulha foi o facto de muitos sequiosos municipes terem arrebatado a totalidade dos bilhetes deixando ainda uma grande fasquia de pessoas sem ver o filme e mais ainda sem ver o filme comentado. É que não será num cinema qualquer, arrisco mesmo a dizer que nem em Cannes se assiste a um filme tendo o background dos clientes da Padeiria da Marijulha!!!
Bem haja!

espaço ao sobrenatural - a visita das relíquias

http://alexandrinabalasar.free.fr/margarida_maria_1.jpg
Margarida Maria Alacoque, nasceu no dia 22 de Agosto de 1647 em Verosvres, na Borgonha. O seu pai, juiz e tabelião, morreu quando Margarida ainda era muito jovem. Assim ela conheceu a humilhação da necessidade, vivendo ao capricho de parentes pouco generosos e nada propensos a consentir que ela realizasse o seu desejo de fechar-se no convento. Recebeu a comunhão aos nove anos e aos 22, a confirmação, para a qual quis preparar-se com confissão geral: ficando quinze dias preparando-se, escrevendo num caderninho a grande lista de seus pecados e faltas, para ler depois ao confessor. Na festividade de São João Evangelista de 1673, uma moça de vinte e cinco anos, irmã Margarida Maria, recolhida em oração diante do Santíssimo Sacramento, teve o singular privilégio da primeira manifestação visível de Jesus, que se repetiria por outros dois anos, toda primeira sexta-feira do mês. Em 1675, durante a oitava do Corpo de Deus, Jesus manifestou-se-lhe com o peito aberto e apontando com o dedo seu Coração, exclamou: "Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles". Margarida Maria Alacoque, escolhida por Jesus para ser a mensageira do Sagrado Coração, já fazia um ano que vestira o hábito das monjas da Visitação em Paray-le-Monial. No último período de sua vida, nomeada mestra das noviças, ela teve a consolação de ver propagar-se a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, e os próprios opositores de outrora mudarem-se em fervorosos propagadores. Morreu em 17 de Outubro de 1690, aos 43 anos de idade. Foi canonizada em 1920, mas a data da sua festa foi antecipada por um dia para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2sfcCEYOKXikC5Gy8D_zGZV73mfPYY0HdLo9gF7cIkd_hvCkMdS8V3EfkZsQggi9-IiVz15-wExkY-WRK05q6S6EhwOs7pMIxAot42LnD-ZwpWu0DA7nm_ot_Kd7MMU-tKcOsNUfaeff-/s320/DSCN0641.JPG
As suas relíquias vão estar em Portugal inteiro e entre nós, no contexto do 50.º aniversário do monumento a Cristo-Rei: em Abrantes, de 22 para 23 de Maio; em Castelo Branco, de 23 para 24; e em Castelo de Vide, de 24 para 25. A vinda das relíquias tem como principal objectivo despertar nas Comunidades Cristãs a (re)descoberta da mensagem do Coração de Jesus, uma mensagem de paz, de amor e de reconciliação.

redevulgassã

Lisboa, 15 Mai (Lusa)

O filme "O último condenado à morte", de Francisco Manso, antestreia no sábado em Castelo de Vide, onde foi rodado, e será antecedido de um debate com os actores, o realizador e o ministro da Justiça, Alberto Costa.

O filme, que só estreia nos cinemas no dia 28, conta a história verídica de Francisco de Mattos Lobo, um dos últimos condenados à forca em Portugal, em 1842, por ter cometido um violento crime passional.

O debate em Castelo de Vide contará com a presença do ministro da Justiça, uma vez que o filme tem como pano de fundo a questão de Portugal ter sido um dos primeiros países a abolir a pena de morte, decretada em 1867, vinte anos depois da morte de Mattos Lobo.

"O último condenado à morte", com argumento de António Torrado a partir de uma história verídica, tem como protagonista o actor Ivo Canelas no papel de Francisco de Mattos Lobo, jovem seminarista que se apaixona por Adelaide (Maria João Bastos), francesa que tinha casado com o seu tio e que regressa a Portugal depois de ter ficado viúva.

Possuído pelo ciúme perante a beleza da tia que desperta paixões, Francisco de Mattos Lobo matou Adelaide, os dois filhos dela e uma criada, e foi condenado à forca a 16 de Abril de 1842.

Nicolau Breyner, Albano Jerónimo, João Lagarto, Ângelo Torres e João Cabral são outros actores que integram esta produção.

O filme teve co-produção do Brasil e da Suécia e contou com o apoio da RTP e do Instituto do Cinema e Audiovisual.

"O último condenado à morte" acompanha a vida de Francisco de Mattos Lobo, natural de Amieira do Tejo, desde os tempos no seminário, onde estudava para ser padre, até à morte por enforcamento, num contexto histórico de guerra civil entre absolutistas e liberais no início do século XIX.

Francisco Manso, 59 anos, explicou à agência Lusa que o que mais o fascinou nesta história real foi a natureza do crime cometido numa época da história de Portugal que é pouco abordada no cinema.

"O que pretendemos com o filme foi mostrar um caso de violência real que teve influência no futuro", referiu o realizador.

Partindo de um facto verídico, Francisco Manso romanceou uma história em torno de uma figura que teve um relacionamento doentio com um familiar e que cometeu "um crime terrível".

Sem querer tomar posição sobre a condenação de Francisco de Mattos Lobo, o realizador não quis deixar de sublinhar que o crime influenciou a opinião pública na época a discutir a questão da pena de morte.

Antes de "O último condenado à morte", Francisco Manso já tinha rodado um outro filme passado também no século XIX, "A ilha dos escravos", abordando a questão da escravatura.

Para o realizador, o cinema, além de entreter, serve ainda para descobrir o passado histórico e a identidade cultural de Portugal.

"Faz todo o sentido fazer coisas da história que nós temos", disse Francisco Manso.

"A mim interessa-me divulgar momentos, personagens ou biografias de pessoas que eu acho que são importantes, ou porque dignificaram a história portuguesa ou porque não a dignificaram, mas pelos actos que comemteram deram origem a que as coias mudassem ou se tentasse modificar coisas que iam no caminho errado. O cinema tem essa obrigação", sublinhou.

Francisco Manso estreará "O último condenado à morte" nos cinemas numa altura em que está a ultimar a longa-metragem "Assalto ao Santa Maria".

Este filme baseia-se no histórico assalto ao paquete Santa Maria, uma operação de denúncia dos regimes ditatoriais de Portugal e Espanha perpetrada em 1961 por 24 exilados políticos dos dois países, liderados pelos capitães Henrique Galvão e Jorge Sotomayor, com o apoio expresso do general Humberto Delgado.

SS.

expresso com Lusa/fim

http://cache03.stormap.sapo.pt/fotostore01/fotos//96/7c/cf/1083212_21kjc.jpeg

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https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkhzWm1zVB6Ig2sTpK2b-PAZjRA64St9qBZ8R3KyiBUjeE8biXdF8oXWlqYOmRauivCMT_JZJc1BP9rXUiG_-wsFYMeMqXP9YAmR0_akPFvDDDVyE2l9cWfkAVq_cwFQzGX9kN1Juw1N8y/s200/forca.jpg

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imagens descaradamente roubadas do notícias de castelo de vide. (se houver espiga pelo uso, mandem-nos um email que a gente apaga, tá?)

antes e depois


http://www.agencia.ecclesia.pt/ecclesiaout/snpcultura/fotografias/vol_sinagoga_castelo_vide_584px.jpg