Depois de ter aprendido com a Mari Julha, também o Notícias de Castelo de Vide já faz notícias a partir do Portal da Contratação Pública
Câmara vai adquirir mais 230 toneladas de massas betuminosas a frio para reparar ruas e caminhos
Estão em causa cerca de 230 toneladas deste material e o valor do fornecimento para efeitos de procedimentos concursais não deverá exceder os 10 mil euros (sem incluir o IVA).
Segundo os documentos do concurso, “as propostas documentadas deverão ser apresentadas até às dezasseis horas do dia 6 de Novembro de 2009”; a abertura do processo é referida a 29 de Outubro, mas a informação foi colocada no portal da contratação pública com data de 2 de Novembro. © NCV
I-de ler
http://anossaterrinha.blogspot.com/
fim anunciado do ramal do Marvão – parte 8
Esta linha férrea não é, propriamente, uma linha secundária: ela serve a principal ligação ferroviária a Madrid (e é a única com comboios directos de Lisboa a Madrid). Apesar disso, nunca foi verdadeiramente modernizada.
A construção deste ramal ocorreu há 130 anos e demorou apenas 2 anos, tendo sido inaugurado em 1880. A lentidão do percurso em Portugal foi criticada desde o início: desde muito cedo se percebeu que a linha era sinuosa onde nenhuma razão havia para o ser. A explicação era simples: a empresa que explorava os caminhos de ferro ganhava ao quilómetro e, à boa maneira portuguesa, fez, por isso, por aumentar a distância percorrida pelo ramal. O troço mais sinuoso é o de Castelo de Vide a Marvão (16 km), devido ao relevo mais acentuado. Mas não se limitava a esse troço o exagero de curvas. Referindo-se ao troço entre Vale do Peso e Castelo de Vide (20km), Sant’Anna Dionísio comentava, em 1927 (há mais de 80 anos), que “a linha descreve repetidas curvas, que não derivam das condições do terreno, mas da conveniência que teve a Companhia em aumentar a quilometragem para efeitos económicos do tráfego! O interesse público impõe a rectificação deste traçado tortuoso, que não se justifica por diferenças de nível consideráveis a vencer”. Estas deficiências de traçado nunca terão sido corrigidas, pois entre 1913 e 1980 o tempo da viagem entre Torre das Vargens e Marvão/Beirã não sofreu alteração sensível, apesar da melhoria do material circulante.
Estas características não põem em causa a segurança de circulação nesta linha férrea, que tem um tráfego ferroviário diminuto. Mas sem dúvida que influem nos tempos de percurso.
Apesar de tudo, relativamente a patamares de velocidade, esta linha está na 4.ª categoria (numa escala de 6), melhor do que a vizinha Linha do Leste (5.ª categoria). Mais uma vez, graças ao Comboio Lusitânia (Lisboa-Madrid). Porque o material circulante usado no serviço regional de passageiros, embora seja bastante melhor do que no passado, continua, também, a precisar de ser modernizado, quer em termos de conforto, quer em termos de velocidade.
Sendo verdade que o Ramal de Cáceres / Marvão tem tido algumas obras de manutenção e de renovação, os tempos de percurso do comboio regional continuam inalterados.
Com efeito, em 1981 – ou seja, há praticamente 30 anos – o comboio regional demorava 67 minutos a percorrer o trajecto entre a Torre das Vargens e Marvão/Beirã (no sentido ascendente). Em 1984 – há um quarto de século – esse tempo era de 66 minutos. Em Novembro de2009, o trajecto é percorrido em 65 minutos...
Tendo em conta que estamos a falar de um troço de 65 km, a velocidade média situa-se, pois, nos 60 km/h. Ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, esta lentidão não se deve ao troço montanhoso entre Castelo de Vide e Marvão/Beirã: a velocidade média é constante ao longo de todo o ramal:
1) O troço de 29 km entre Torre das Vargens e Vale do Peso é percorrido em 28 minutos;
2) O troço de 20 km entre Vale do Peso e Castelo de Vide é percorrido em 21 minutos;
3) O troço de 16 km entre Castelo de Vide e Marvão é percorrido em 16 minutos.
Ou seja, em qualquer dos casos, a velocidade média dos comboios regionais ronda os 60 km (apesar de na primeira parte do percurso a linha permitir velocidades instantâneas bem superiores: o material circulante usado explicará esta situação).
Uma velocidade média de 60 km/h era, há 30 anos, boa. Só que entretanto a rede viária foi modernizada, construíram-se auto-estradas e vias rápidas (A6, A23, IP2…) e renovaram-se muitas outras estradas locais. O investimento nesta linha férrea não acompanhou essa evolução.
(*) O Rádio Solo Comboio é, basicamente, um sistema que se destina a permitir a comunicação entre os maquinistas e os responsáveis da REFER pela regulação de tráfego, entre os maquinistas e as estações, e entre os maquinistas de dois comboios.
(**) De acordo com os critérios internacionais, uma auto-estrada só é justificável a partir de uma circulação diária média de 10 000 veículos. Para esta auto-estrada, o tráfego médio previsto é de 5274 veículos ligeiros e 381 pesados: 5 655 veículos no total...
No próximo post daremos atenção à evolução dos horários nas últimas décadas e de como a política de horários tem contribuído decisivamente para a morte lenta desta linha férrea. No último post (n.º 10), contaremos "explicar", por imagens, a beleza e a potencialidade turística deste ramal.
Fontes (além das hiperligações indicadas):
- directório da rede ferroviária para 2010
- GAFNA
- Guia de Portugal
- Horários antigos do Ramal de Cáceres
Agradecimento: Paulo Fonseca
Vende-se
The location
The one-floor villa is situated in a beautiful and natural landscape of about 10 hectare at the shores of the Povoa e Meadas lake with views on the lake and mountains and is part of the natural Park Sao Mamede. The distance to Castelo de Vide about 10 km. Good access; water and electricity.
Fishing, windsurfing, swimming and boating on the lake with electric engines is allowed.
The Villa
The property is unique as it is the only new house build in that place and the area belongs now to the National Park São Mamede. No further construction is allowed in that area.
The comfortable villa is designed in the traditional Alentejo architectural style and has three bedrooms, two bathrooms, a fully equipped kitchen and a separate wash kitchen, a large living room with a dining area and open fire, a second living room and a large protected outside terrace with a barbecue space. The house is well build and good insolated with double walls and double glass windows and sliding doors.
The house is in need of refurbishment.
pode ser sua, AQUI
ou
Transes Holding SA
Estrada Principal - Almegue 6100-203 Cernache do Bonjardim
Contact: Jan van Es Fax: 00351 - 274 801 171
vende-se???
A beautiful and natural plot of land directly situated at the shores of the Povoa e Meadas lake with own beaches in the natural park of Sao Mamede in the North Alentejo with the possibility to realize a caravan park or camping site. There is a Municipality plan for a caravan park which so far has not been realized.
The lake is only 10 km away from the medieval town of Castelo de Vide perched on a mountain top, a famous tourist place with thermal spas in Portugal. You can play golf in Marvoa (about 10 km away).
There are no organized recreational activities on the lake yet; therefore it offers various business opportunities.
Activities: Water sports, such as swimming, fishing, wind Surf, canoeing and sailing, and land sports, such as horse riding, hunting, bicycling, jeep driving, tennis and golf.
Price 375,000. Euros
pode ser seu, AQUI
ou
Transes Holding SA
Estrada Principal - Almegue 6100-203 Cernache do Bonjardim
Contact: Jan van Es Fax: 00351 - 274 801 171
BARRAGEM DE PÓVOA E MEADAS EM ESTADO DE DEGRADAÇÃO
A barragem é também importante para o recreio e lazer das populações pela sua albufeira, praia fluvial e paisagem de grande beleza. No entanto, o estado de degradação do empreendimento e de toda a área envolvente não permitem maximizar o seu usufruto. A sujidade, falta de limpeza da vegetação, ruínas de edifícios outrora destinados a um empreendimento turístico, ausência de equipamentos com condições dignas de utilização, como acontece com o actual parque de merendas e instalações sanitárias, são exemplos do estado lastimável, de desleixo e abandono, a que chegou todo este espaço. O Bloco de Esquerda considera que a EDP tem a obrigação de executar as obras de reabilitação e requalificação da infra-estrutura da barragem e da área envolvente, conforme estabelecia o contrato de concessão que agora findou, e que é nestas condições que a barragem deve reverter para o Estado. Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais, o BE requer ao Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional os seguintes esclarecimentos:
1º) Vai o Ministério obrigar a EDP a realizar as obras de reabilitação e requalificação da infra-estrutura da barragem de Póvoa e Meadas e da área envolvente, conforme estabelecia o contrato de concessão que agora findou e estabelece a reversão desta infra-estrutura para o
Estado?
2º) A barragem de Póvoa e Meadas vai manter a produção de energia
hidroeléctrica? Se sim, a quem vai ser atribuído o novo título para a captação de água para esta função?
3º) Conhece o Ministério o motivo pelo qual o empreendimento turístico Village, com edifícios a degradar-se junto à barragem, foi abandonado? Vai o Ministério proceder à demolição dos mesmos e à requalificação ambiental deste espaço?
4º) Que medidas vai o Ministério adoptar para apoiar a valorização do espaço envolvente à infra-estrutura da barragem de modo a maximizar o usufruto para actividades de recreio e lazer das populações?
Portalegre, 28-10-2009
A Comissão Coordenadora Distrital
in: http://portalegre.bloco.org/index.php?option=com_content&task=view&id=239&Itemid=1
Viva Castelo de Vide, mas só no Pingo Doce
Um buraco nunca explicado
Sobre jarrões, estatuetas e outros bibelôs avulsos
"Mercado de arte deu um salto qualitativo”
Centro Internacional de Arte Moderna, projecto que será concretizado em Guimarães até 2012, integrará um rico espólio de objectos coleccionados, desde os anos 70, pelo artista, cuja obra reflecte diálogo com as artes africana, asiática e sul-americana.Correio da Manhã – Tendo como base a sua experiência de artista plástico, recomende duas linhas de força ao artista que actualmente inicia o seu percurso.
José de Guimarães – Primeiro, tem sobretudo que acreditar naquilo que faz. Vencerá os obstáculos que se lhe depararão – e serão muitos ao longo da sua vida artística. Depois, deve estar sempre actualizado, atento àquilo que se passa no meio artístico internacional, para que possa, dentro dos seus parâmetros criativos, estar de acordo com o mundo que o rodeia, que vai evoluindo.
– O Estado e as autarquias mostram-se hoje mais interessados em conferir identidade às cidades através da arte pública?
– Não tenho a certeza disso. É possível que numa ou noutra situação haja um trabalho mais ou menos visível nesse sentido.
– Em Portugal, que exemplo é que daria de integração de obras de arte na cidade?
– O único exemplo que posso citar com mais rigor foi o que se fez na Expo’98 – e estou à vontade, porque não participei. Foi o local onde o projecto artístico se revelou mais coerente. A intervenção artística na cidade tem de começar por obedecer a um planeamento. Fiz alguns projectos de intervenção em cidades, não em Portugal mas, por exemplo, em Kushiro, no Japão, e todos eles obedeceram a um planeamento urbanístico. Tudo o que se fazia tinha um sentido – não era propriamente pôr ali uma peça só porque havia um espaço vazio.
– Julga que os artistas podem dispor actualmente de um interessante mercado junto das entidades privadas em Portugal?
– Aí reside o grande salto qualitativo que se deu em Portugal. Há 30 anos não havia mercado de arte em Portugal. Não havia espaços possíveis para as obras serem vistas. Hoje não faltam museus de arte contemporânea, centros culturais espalhados pelo País, galerias, mercados e feiras de arte. Portanto, do ponto de vista da articulação profissional, os artistas têm a vida muito mais facilitada.
– Qual é a importância que o contacto com o estrangeiro tem no desenvolvimento da vida artística dos jovens?
– Isso é fundamental. É imprescindível que o artista hoje divulgue a sua obra internacionalmente. Não só pelo facto da globalização mas por uma questão de técnica de arte, se se quiser. O mercado português é pequeno e com muitas contingências.
– Em que ponto se encontra a constituição do centro internacional de arte contemporânea a erguer em Guimarães?
– Sei que continua a haver um grande interesse na criação desse centro. A ideia é reunir um espólio que englobe objectos artísticos que influenciaram a minha obra, nomeadamente de África, América Latina e Ásia. E, como está previsto, um núcleo de obras minhas em exposição permanente. O centro será, além disso, pluridisciplinar.
O que nós queríamos saber era qual é a posição oficial do município em relação a isto
Anunciada beneficiação da Linha do Leste - Será o fim do Ramal de Cáceres? |
Há muito que esta via férrea passou a ser insignificante em termos do transporte de passageiros. Contudo o movimento de mercadorias continua a ser ali bem visível. Mas com a requalificação agora anunciada para a Linha do Leste teme-se que o Ramal de Cáceres deixe de fazer sentido, estando pois em perigo o seu futuro. |
devulgassã
Continuamos a não ver contas, estatísticas de ocupação hoteleira, planos e previsões sérias. Já conversa fiada, bués!
"Obrigado padeiria da mari julha, por teres trazido este assunto à nossa atenção"
"a culpa é dos que cá estiveram antes"
inteire-se
Despacho n.º 22788/2009
O aproveitamento hidroeléctrico da Póvoa, situado entre a ponte da estrada distrital n.º 166, Alpalhão a Castelo deVide, e um ponto 300 m a montante do pontão existente sobre a ribeira da Bruceira, estrada distrital n.º 131, Nisa a Montalvão, nas freguesias de Nisa, Alpalhão, Póvoa, Meadas e Castelo de Vide, respectivamente nos concelhos de Nisa e Castelo de Vide, distrito de Portalegre, destinado à produção de energia hidroeléctrica, foi titulado através de concessão de utilidade pública outorgada em 25 de Agosto de 1926, ao abrigo do Decreto n.º 5787-IIII, de 10 de Maio de 1919, pela Administração Geral dos Serviços Hidráulicos, por um prazo de 75 anos a contar da data do início da exploração.
Assim, ao abrigo do disposto no n.º 6 do artigo 86.º do Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, é verificada a caducidade, por decurso do prazo, da concessão outorgada em 25 de Agosto de 1926 a José Custódio Nunes, para o aproveitamento hidroeléctrico das águas da ribeira de Nisa, num troço de cinco quilómetros de comprimento, situado entre a ponte das estrada distrital n.º 166, Alpalhão a Castelo de Vide, e um ponto 300 m a montante do pontão existente sobre a ribeira da Buceira, estrada distrital n.º 131, Nisa a Montalvão, nas freguesias de Nisa, Alpalhão, Póvoa, Meadas e Castelo de Vide, respectivamente nos concelhos de Nisa e Castelo de Vide, distrito de Portalegre.
7 de Outubro de 2009. - O Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Francisco Carlos da Graça Nunes Correia.
Retirada dos jarrões - uma opinião
O Montorinho foi assassinado com marcos de mármore e correntes de ferro austeras em nada a condizer com a beleza do fontanário e a roçar o estilo fúnebre de alguns talhões de cemitérios portugueses.
Já agora quem autorizou a feitura de um canteiro de nabos no passeio mais acima do Bar da Vila? Trata-se de ocupação de espaço público.
E assim sobrevivem as localidades com este tipo de decisões muito pouco ponderadas de agentes do poder local muito mal preparadinhos...
Lembrem-se de uma fonte perto do Sr. Fernando Barrigas, bonita, sem dúvida, mas no sítio completamente errado, com uma envolvência esverdeada que se confunde e se perde com a cor do muro.
Mas, noutras eras, também se cometeram atentados : o D. Pedro V tinha um gradeamento que pateticamente ( ou melhor, abusivamente) alguém se lembrou de retirar. Fizeram-se passeios larguíssimos na Carreira de Baixo porque a taxa de natalidade castelovidense está em alta!!!
Retirada Imediata dos Jarrões do Jardim Pequeno - Assine e Divulgue a petição
Queremos preservar o passado e requalificar o património.
Queremos o fim das decisões de intervenções fora de contexto tomadas por pessoas sem as mínimas qualificações.
Queremos ser ouvidos de forma simples, sem que o único recurso seja a assembleia municipal.
Queremos canais directos e processos transparentes.
Queremos Castelo de Vide como ela é, a caminhar para um futuro sustentável.
Queremos melhoramentos ajustados e justificados.
Queremos o fim do mau gosto.
Queremos muito mais.
Mas, para já, contentamo-nos com pouco:
- QUEREMOS QUE RETIREM, IMEDIATAMENTE, OS JARRÕES BARROCOS DO JARDIM GONÇALO EANES (vulgo Jardim Pequeno)